Bancários

Força da paralisação de 19/02 expressa descontentamento com a diretoria do BASA.

Ontem, no dia nacional de luta contra a reforma da previdência, os empregados do Banco da Amazônia paralisaram suas atividades para somar forças ao movimento organizado pelas centrais sindicais em todo o país. Ocorre que, no Banco da Amazônia, os trabalhadores aproveitaram a oportunidade para também lembrar à diretoria do Banco a respeito de todo o seu descontentamento em relação às decisões e/ou à indiferença da empresa que têm afetado de forma negativa a vida desses trabalhadores e a relação dos empregados com a empresa.

O processo de negociação entre o banco e as entidades representativas dos trabalhadores não avançou em nada. Uma das demandas mais expressiva para os empregados nesse processo diz respeito à renegociação de dívidas, há quatro meses a comissão de negociação da instituição promete entregar um parecer com propostas que atendam aos anseios da categoria, mas, até agora, nada. Na mesa de “PLR” as entidades ouviram que os trabalhadores ficariam sem 6,25% do lucro do Banco, pois a instituição não alcançou a meta que havia estabelecido com o governo federal. O mais cômico em tudo isso é que, um dos itens que compõem a meta global diz respeito à rentabilidade dos empregados, esse item foi o único que passou de 100% para a meta estabelecida. Diante desse cenário, resta aos empregados do Banco da Amazônia a urgência em organizar a retomada de um forte processo de mobilização, caso contrário, a atual diretoria do Banco vai tomar tudo dos trabalhadores, o que foi conquistado nos anos anteriores com muita luta.

Esperamos que a força da paralisação do dia 19 de fevereiro, seja sustentada em todas as ações articuladas pela AEBA nas lutas a serem travadas em 2018.

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