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COVID -19 e o Direito à Saúde, um novo cenário

A pandemia da COVID – 19 teve um impacto considerável na economia do mundo e do Brasil no ano de 2020, por aqui uma queda de mais de 4% no PIB e um aumento considerável do número de pessoas brasileiros abaixo da linha da pobreza são as expressões mais visíveis.

            Ao longo dos anos temos lutado muito para reformar a política de assistência à saúde no Banco, denunciando o valor irrisório do reembolso, sua condição de benefício individual e, que, por isso, não foca na família do empregado e suas consequências num cenário de arrocho salarial, no qual entramos desde 2016, e de elevação persistente dos preços de planos de saúde: o aumento do contingente de empregados sem planos e a redução da qualidade dos planos, isso, para os que ainda conseguem pagar algo.

            Plano de saúde médico hospitalar, de abrangência nacional e apartamento tem se tornado o benefício cada vez mais difícil de manter.

            Contudo, do impacto da pandemia na economia pode-se deduzir que a saúde nunca foi um bem privado, particular, e, sim, um bem público e coletivo e, ainda mais, uma infraestrutura do mercado. Nesse cenário, negligenciar a assistência à saúde de seus empregados pode ser catastrófico para uma empresa. Temos tentado contornar esse problema com campanhas específicas de solidariedade, mas tememos o efeito de longo prazo da pandemia nesse cenário de crise da assistência à saúde no Banco.

            É claro que não somos uma bolha e temos que lidar com o fato de os leitos clínicos e de UTI´s estarem com ocupações elevadas, tanto no setor público, quanto no privado, mas não há nenhuma dúvida de que o pertencimento a planos de saúde de qualidade pode trazer muita tranquilidade e conforto para os empregados e suas famílias num momento como esse e, certamente, não teríamos que fazer muitas das campanhas que estamos fazendo para cobrir tratamentos que “os planos não cobrem”.

            Queremos retomar essa discussão com a diretoria do Banco visando demandar mais recursos para o aporte à política de saúde. Como o PCCS fracassou e, sequer, a diretoria do Banco ainda fala no assunto, nossa capacidade de pagar planos está se esgotando rapidamente.

Precisamos rever urgentemente essa política de reembolso.

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