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GREVE – Petroleiros entram no 4º dia de paralisação nesta terça-feira (04).

Petroleiros iniciaram greve no último sábado (01), a estimativa é de 14,7 mil adesões ao movimento. A motivação principal para a paralisação é a demissão de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), sem respeitar o acordo coletivo de trabalho, programada para começar no dia 14 próximo. O fechamento da Fafen-PR foi anunciado pela Petrobras em 14 de janeiro. A mudança, por parte da Petrobras, da tabela de turnos ininterruptos dos trabalhadores com revezamento, sem que houvesse discussão com as lideranças sindicais, foi outro forte motivo que levou a categoria a decidir pela paralisação, pois a mudança trará prejuízos à rotina dos petroleiros que trabalham no sistema de turnos e que planejam sua vida com base nessa tabela. A greve, por tempo indeterminado, foi aprovada pelos 13 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros – FUP. Ainda de acordo com a entidade, a mobilização atinge 15 unidades da empresa e subsidiárias, como a Transpetro, a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e a Refinaria do Nordeste (RNEST).

FNP tem perspectiva de crescimento e fortalecimento do movimento.

A Federação Nacional dos Petroleiros –FNP também já inicia a movimentação em suas bases para fortalecer o movimento de forma significativa, já que são 5 os sindicatos filiados a esta federação.

O diretor de Comunicação do Sindipetro PA, AM, MA, AP, Bruno Terribas, em entrevista à AEBA, enfatizou que com a força da greve os trabalhadores pretendem, além de barrar o processo de demissões em massa, fazer o enfrentamento para impedir as movimentações no sentido de privatizar os ativos da Petrobras, e isso só será possível com a unidade da categoria.

A Petrobras entrou ontem (03), com pedido no TST para declarar a greve abusiva e, através de nota, já considerou o movimento grevista como “descabido”. Mas, além da pertinência de vários pontos motivadores da greve, como alguns elencados acima, a categoria afirma que a paralisação está amparada de todos os cuidados legais para que a greve não seja considerada ilegal, e, inclusive, afirma que não haverá problemas para a população em decorrência da paralisação, pois é uma preocupação dos trabalhadores garantir que o abastecimento durante todo o movimento grevista não seja prejudicado.

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