Bancários

A ausência de analistas nas centrais de crédito denuncia o verdadeiro interesse do projeto

Esta semana a diretoria da AEBA fez reuniões com os colegas da central de crédito do Pará. Entre as críticas que já fazemos ao projeto, relacionadas com: as dificuldades das agências que enfrentam uma realidade difícil em termos de condições de trabalho; o tempo de atendimento das propostas que, fatalmente vai aumentar com as centrais e, ainda, a crescente distância entre os analistas e a realidade dos negócios o que deve, certamente, produzir operações inadequadas (nos termos do conceito de adequação do crédito); comprovamos na realidade o que já sabíamos por meios formais. O paradoxo é chocante e se expressa no seguinte: As centrais de crédito, responsáveis pela triagem, análise, contratação, liberação, acompanhamento e recuperação de todas as propostas de crédito do Banco, ou seja, responsáveis por toda a parte operacional do crédito, a qual exige dos empregados conhecimentos específicos e, em geral, complexos, estas estruturas de centrais NÃO TÊM ANALISTAS, ou o número de analistas é muito reduzido.

O verdadeiro objetivo por trás das Centrais

                Os colegas que fazem o trabalho de triagem, contratação e liberação, por exemplo, são em sua maioria operativos. Ficou claro então qual era o objetivo da central. O objetivo era promover uma onda de descomissiconamento dos empregados. Um verdadeiro absurdo. Como essa diretoria pensa que um empregado consegue viver com um salário de operativo? Mas é claro que eles não estão preocupados com isso, ganham seus milhares de reais como chefes indicados por políticos. Colocar um empregado para trabalhar por um salário de operativo é uma maldade sem tamanho. Já se tornou uma constatação entre a imensa maioria dos empregados do Banco a afirmação de que os diretores que são empregados são sempre os piores.

                Lamentamos muito essa situação e achamos que a Diretoria tem o dever de melhorar o nível da remuneração dos colegas das Centrais de Crédito. Esta será uma das nossas prioridades, tanto agora como nas próximas campanhas salariais. Todos eles fazem trabalho especializado e que exige análise de documentos e operações de elevada responsabilidade nos sistemas. Então não há justificativa técnica para essa situação persistir.

                Já formalizamos ao Banco o pedido de reunião para tratar o assunto. Sabemos que eles vão fazer o que sempre fazem: nada! Mas não vamos desistir.

2 Comentários
  1. José Hadson Sousa Ramada 6 anos ago
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    Sou associado da AEBA e sócio do Sindicato dos trabalhadores do Maranhão. Há muito, desde quando fui transferido de Manaus para São Luís em 2013, não faço mais uso da UNIODONTO. Como fazer para adquirir carteira para mim e minha família?

  2. INES C B C ALMEIDA 6 anos ago
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    Colegas Bom Dia!

    Sobre o tema aí em foco da ausência dos analistas e o acúmulo de responsabilidades, algo não vai bem em excluir a atuação dos analistas e sua função.
    Até quando vamos continuar lendo e estudando nos cursos da EAD, sobre a ética e transparência, (a ética está presente nas atuais Declarações Estratégicas do Banco da Amazônia como um dos primeiros valores: Integridade – Ética e Transparência).sobre a sustentabilidade nos negócios ler e estudar e fazer a prova. Tudo bem!
    Queremos sim , não é que fiquem somente no papel escrito lá, queremos sim, como funcionários conscientes do seu papel como cidadão-bancário, é ver a prática, “do fazer acontecer”!
    Ou será que os que estão ocupando nos cargos, com toda a nossa confiaça, não estão analisando que os compromissos dos funcionários na sua FIP, estão muito altos no caso dos antigos funcionários operativos, estão quase para zerar o valor do seu líquido. No caso dos novos funcionários é preciso um olhar atento; ( rever o plano de saúde, o palno de previdência privada, nem todos podem arcar com ambos descontos na sua FIP. mensal).
    Algo precisa ser feito. E até quando vamos esperar.

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