Banco da Amazônia

Banco da Amazônia: processo seletivo para função comissionada entra em descrédito

Parece que a única regra à qual a Diretoria do Banco se dispõe a cumprir é a do seu “direito” de mudar as regras ao sabor do vento. Abusa da discricionariedade e como disse um comentarista do site da AEBA, se tornam autoridades autoritárias.

Regras existem para serem cumpridas, assim como acordos e convenções, por isso quando a própria Diretoria do Banco criou a regra de permitir o acesso às funções comissionadas de Supervisores, Coordenadores, Gerentes e Superintendentes por meio de processo seletivo, ela deveria ser a primeira a zelar pelo seu cumprimento. Mas não é isso o que temos visto. No fundo, o velho e maléfico “Q.I” da linguagem corporativa cotidiana ainda prevalece.

A adoção de processos internos de seleção para os cargos comissionados é fundamental para a construção de um ambiente interno saudável e produtivo, e que significou um avanço na alocação interna de recursos humanos – mas da forma como vem sendo tratada, está ameaçada seriamente de se tornar uma política desacreditada.

Em primeiro lugar, vemos profissionais que passaram pelo processo seletivo, que foram empossados nas funções, serem sumariamente descomissionados – alguns gestores não têm sequer a honradez de comunicar a decisão direta e pessoalmente a quem interessa.

Depois, vemos profissionais ficarem anos no “Banco de Reservas”, enquanto a Diretoria faz uma festa de nomeação de interinos. Ora, se era para nomear interinos, que sequer se submeteram a nenhum processo, por que então manter profissionais aprovados em processos internos num Banco de Reservas.

E, por fim, vemos certames carimbados. Formatados ao velho estilo do “jeitinho brasileiro” para assim, se poder “acochambrar” os agraciados por qualquer natureza. Essa prática é tão descarada que o interino fica nessa condição durante um tempo, depois as autoridades abrem o concurso e, então, ele (a) se inscreve e, então ele (a) passa e, então, ele (a) torna-se titular inimputável, a partir dessa circunstância, de qualquer acusação de apadrinhamento. Está, então, coberto com o manto sagrado da concorrência seletiva que o sagrou comissionado. Claro, até a chegada de uma “Nova” Diretoria que pode mudar tudo como sempre faz.

A AEBA defende que todos os cargos comissionados tenham seu preenchimento através de concurso interno e que nenhum interino possa ser nomeado enquanto houver outro empregado no “Banco de Reserva”. Que nenhum comissionado que tenha passado por processo seletivo seja descomissionado sem qualquer critério.

Presidente, cumpra as regras que você mesmo mantém instituída!

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