Banco da Amazônia

Greve continua, mesmo com a retomada das negociações.

Os bancários entram em seu 13º dia em greve com a esperança de terem suas reivindicações atendidas pelos banqueiros, já que no sábado (09/10), a Fenaban apresentou uma nova proposta, considerada insuficiente pelos bancários.

A nova proposta da Fenaban

Novo piso salarial: R$ 1.180 (reajuste de 9,82%)
Reajuste de salários: 6,5% até R$ 4.100.
Reajuste para salários acima de R$ 4.100: R$ 266,50 fixos.
PLR: reajuste de 6,5%, tanto para a regra básica quanto para o adicional.
Reajuste dos benefícios e verbas salariais: 6,5%.

Como a proposta foi considerada insuficiente pelos bancários, a Fenaban suspendeu temporariamente a negociação, sendo retomada hoje (11), as 11h. A Fenaban sinalizou que também apresentará proposta sobre o assedio moral e segurança bancaria nesta segunda.  

O movimento grevista no Banco da Amazônia continua forte nesta segunda (11), onde mais três agências entraram em greve. A Agência de Santa Inês, no Maranhão, Agência de Cametá, no Pará e Tarauacá, no Acre, totalizando 81 agências paralisadas no Brasil, alem do edifício sede na capital do Pará, em cujo Estado, das 41 agências 34 encontra-se em greve. O coordenador da Comissão de Negociação dos empregados do Banco da Amazônia, Sergio Trindade enfatiza, “como a greve nacional vem se fortalecendo nestes últimos dias, levou a Fenaban a retomar as negociações. Porém, a proposta apresentada foi considerada insuficiente e a greve deve continuar”.

As negociações especificas do Banco da Amazônia, foi marcada para a próxima quarta feira (13), às 10h, na sede do Banco. Roosevelt Santana, diretor da AEBA, considera que, “enquanto a direção do Banco não apresentar e discutir proposta que venha ao encontro de nossas reivindicações especificas a categoria deve continuar firme, buscando ampliar a greve com o fechamento de mais agências neste país”. Reivindicações essas, PLR e Participação nos Resultados por cumprimento de metas sociais, proteção à saúde do trabalhador, o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança, medidas para proteger o emprego como garantia contra demissões imotivadas, melhoria do piso salarial dos TB’s e TC’s, encarreiramento e ascensão funcional para os empregados do quadro de apoio, isonomia de direitos entre os antigos e novos funcionários, isenção de taxas e tarifas bancárias, fundamentalmente a implantação da solução da CAPAF e um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

Fonte: AEBA

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