Banco da Amazônia

Engenheiros do Pará decidem suspender a greve a partir de hoje.

Em assembleia realizada na tarde de ontem (28) os engenheiros do Pará deliberaram por suspender a Greve a partir de hoje. Tal decisão está baseada, entre outras coisas, no resultado da audiência de Dissídio Coletivo de Greve, ocorrida ontem no TRT do Pará. É importante que todos saibam que essa decisão é válida apenas para os engenheiros do Pará.

Os engenheiros do Pará têm sido vítimas de uma intensa perseguição por parte do Banco, em razão dessa perseguição, a Diretoria do Banco decidiu excluir os engenheiros de todos os instrumentos de contrato de trabalho da empresa. Ou seja, faz um ano que os engenheiros estão sem Acordo Coletivo de Trabalho. No ano passado os engenheiros do Pará participaram da Greve e tiveram seus salários descontados, pois o entendimento era o de que o Sindicato dos Bancários não os representava mais.

Neste ano, através de seu sindicato, o SENGE-PA, os engenheiros decidiram organizar a greve. Realizaram então todas as etapas formais para o processo, mas a Diretoria do Banco se negou a negociar. O objetivo dos engenheiros era garantir a fixação da data base para o mesmo dia da categoria majoritária e, firmar um acordo de trabalho com a empresa.

Com a negativa de negociação, os engenheiros deliberaram por ajuizar Dissídio Coletivo de Greve. O ajuizamento do Dissídio foi necessário porque o Banco informou aos engenheiros que haveria descontos nos salários. As duas coisas estão ligadas, pois foi no bojo de uma ação de Dissídio que os engenheiros obtiveram uma tutela de urgência para evitar os descontos.

Ontem pela manhã ocorreu a primeira audiência de conciliação da ação de Dissídio, e nesta, a desembargadora vice-presidente do Tribunal sugeriu que os engenheiros suspendessem a Greve enquanto aguardavam o julgamento do Dissídio, além do mais, o prolongamento da Greve além de gerar nenhum efeito político, poderia gerar um desgaste jurídico que viesse a penalizar a categoria.

Temos muita esperança que doravante a data base dos engenheiros do Pará seja 1º de setembro e, com isso, vem a certeza de que a unidade da categoria estará garantida. A Diretoria da AEBA lamenta a saída dos engenheiros, mas compreende suas razões. Sabemos que essa confusão jurídica que levou à separação formal das categorias não vai prevalecer sobre o espírito de unidade de todos os empregados do Banco.

Diretoria da AEBA

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