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AEBA debate formas de combater o adoecimento bancário durante Simpósio em São Luis

Evento organizado pelo SEEB-MA debateu dados sobre as consequências da violência no ambiente de trabalho sobre a saúde dos bancários e suas formas de enfrentamento

Mesmo sendo responsáveis por menos de 1% dos postos de trabalho no país, os bancos respondem por 3% do total de afastamento por doenças. Só no ano de 2020, foram mais de 20 mil bancários afastados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Estes números foram apresentados durante I Simpósio sobre Adoecimento Bancário e suas Implicações (SABI), realizado pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-PA), no sábado (2), em São Luís. O encontro contou com a participação de Andrea Amaral e Alcir Lobato representando a AEBA.

Andrea Amaral, Alcir Lobato, Marla Silva & Olimpo Mesquita

Os dados apresentados no Simpósio no Maranhão são alarmantes. Nos últimos 5 anos o número de afastamentos nos bancos aumentou 26% . Nos casos de afastamentos acidentários (B91), as doenças mentais e comportamentais saíram de 30% em 2012 para 55% em 2021, enquanto as doenças nervosas saíram de 9% para 16% no mesmo período.

“Este é um tema importantíssimo, até porque a doença não atinge apenas o trabalhador, as famílias dos bancários também sofrem com as consequências. E tem sido uma preocupação constante da AEBA”, afirma a diretora Andrea Amaral, acrescentando que a intenção do presidente Gilson Lima é intensificar as ações de combate tanto ao adoecimento físico e mental quanto ao assédio nos ambientes de trabalho do BASA. Muitas vezes o trabalhador não consegue ver os sinais de adoecimento e daí a importância do apoio das organizações de trabalhadores. Situações de assédio e de violência jamais podem ser normatizadas.

Andrea Amaral – Dir. de ADM., PATRIM. E FINANÇAS

Simpósio

Ainda durante o I Simpósio sobre Adoecimento Bancário e suas Implicações, a Doutoranda em Psicologia, Solange Silva, e o SEEB-MA lançaram a cartilha “BASTA!” sobre o combate ao assédio moral e sexual, além da segunda etapa do projeto Escuta Clínica, chamado “ENMfrente”. A AEBA tem acompanhado estas experiências como parte das discussões para implantação de programas de combate ao adoecimento bancário entre os trabalhadores do BASA.

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