Não é de hoje que a atual Direção do BASA está tentando encerrar a operação do Banco no Maranhão. A medida é arbitrária, posto que o BASA conta com recursos suficientes para operar no Maranhão e sempre obteve resultados financeiros favoráveis no estado.
Dois alvos atuais da política de fechamento, as agências de Pinheiro e Santa Inês apresentaram lucros importantes no ano de 2021, mas para a direção do Basa, a intenção é de fechar. A AEBA, o SEEB-MA, lideranças políticas como deputado estadual Roberto Costa e movimento sociais do estado do Maranhão têm lutado para manter o Banco no estado. Decisões judiciais articuladas por uma ampla frente de defesa do Banco têm conseguido manter essas unidades em operação, e os resultados do ano demonstram o acerto da medida.
Mas algumas ações do BASA contra o Maranhão conseguiram atingir seus objetivos, como o fechamento da área de análise de projetos, cuja operação foi transferida para o estado do Mato Grosso, assim como o fechamento das agências agência São Luís- Guajajáras e Açailândia.
Este ano o BASA vai completar 80 anos e, desde meados da década de 1990, tem obtido resultados financeiros positivos. Para o ano de 2021 o banco anunciou, resultado histórico de R$ 737,8 milhões, melhor resultado em toda a história. Com uma elevação de 179% no resultado operacional, em relação a 2020. As Agências de Pinheiro é Santa Inês obtiveram resultado positivo com agência de Santa Inês dando lucro de mais de um milhão de reais, e, a de Pinheiro, mais de R$ 800 mil reais, além disso, essas agências conseguiram alcançar a classificação “Ouro”, conforme o rating adotado pelo Banco, mesmo trabalhando com um número mínimo de funcionários e com a direção do banco transferindo todos os aposentados do INSS para as outras instituições, provocando desequilíbrio no sistema bancários das cidades, como muitas vezes noticiado pela grande imprensa.
O BASA foi criado pela União para garantir apoio financeiro às atividades produtivas da Amazônia. Recebe todos os anos recursos previstos constitucionalmente para isso, pelos quais recebe Taxa de Administração e Taxa de Performance, esta última calculada como percentual dos valores liberados (Del Credere).
Além disso, cobra taxa de análise, taxa de avaliação de bens para efeito de garantia, tarifa de estudo ambiental, todas essas para o crédito de fomento, sem mencionar as tarifas bancárias comuns, como taxa de cadastro, por exemplo.
Para garantir a prestação dos serviços, o BASA, como agente do governo federal para a Amazônia gera empregos em todos os municípios onde tem agência. Quando o BASA fechar uma agência, em um município, diversas oportunidades de emprego deixam de existir.
Para o diretor Regional da AEBA, no Maranhão, Arnaldo Marques, as agências do Maranhão fizeram a sua parte, recuperaram perdas e garantiram resultado operacional positivo. Entendemos agora cabe à diretoria do BASA deixar de sabotar o Maranhão, direcionar sua gestão para garantir o pleno funcionamento das unidades e pensar um plano de negócios para o Estado, de forma a manter a operação do Banco e o atendimento da população que é a verdadeira dona do Banco.
Diretoria da AEBA
