O Sindicato dos Engenheiros do Pará (SENGE/ PA) e a Associação dos Empregados do Banco da Amazônia ( AEBA), vem a público para manifestar sua posição e orientar quanto ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) publicado pelo Banco exclusivamente para os engenheiros.
Deixamos claro que em nenhum momento a DIREX do Banco se reuniu, apresentou ou mesmo informou às entidades sobre este Plano de Demissão. O seu lançamento foi uma atitude exclusiva e unilateral da Diretoria do Banco. Entendemos que é uma hipocrisia o Banco da Amazônia falar de Desenvolvimento Sustentável e desdenhar da Engenharia, não se faz desenvolvimento sem competência técnica e sem engenharia. Eles são profissionais de nível superior, com grande capacidade, experiência no Banco e qualidade comprovada de trabalho.
Esse PDV é apenas mais um ato da PERSEGUIÇÃO que os engenheiros tem sofrido por parte da Diretoria, que em especial, recrudesceu depois que o Sr. Valdecir Tose assumiu a presidência.
Sabemos que a intenção da Diretoria é terceirizar a engenharia. Toda essa perseguição é motivada porque os engenheiros, pelos canais legais, passaram a reivindicar seus direitos estabelecidos em lei.
Adesão Zero – Recomendamos que esse PDV tenha adesão zero. Porque os engenheiros são necessários para garantir a qualidade da aplicação dos recursos do FNO, além de fazerem parte da história desse Banco. Foi esse trabalho que transformou o crédito de fomento, principalmente depois do fiasco da década de 1990. Mais de 300 pais e mães de família se dedicaram a essa empresa diuturnamente e a maioria por mais de 20 anos. Eles não são aposentados e o PDV significa mais desemprego, foram excluídos da gestão do Banco deliberadamente para isola-los numa clara atitude de assédio.
O Banco da Amazônia é uma empresa Estatal e os engenheiros estão nela laborando, porque foram aprovados num concurso público de abrangência nacional. Estão no Banco por mérito próprio. É o trabalho deles que garante a qualidade e a integridade dos processos de crédito e a aderência técnica e normativa dos processos de concessão, acompanhamento e recuperação de recursos.
E finalmente, porque amam esse Banco e sabem da importância do trabalho para a região e os povos da Amazônia. Uma diretoria passageira não tem o direito de dizer quem vai trabalhar no Banco ou não de forma casuística.
FORA VALDECIR!!!