AEBA Banco da Amazônia Engenheiros SENGE-PA

Não basta negar direitos, tem que humilhar!

O tratamento dispensado aos engenheiros do Banco da Amazônia no Pará, pelos gestores de plantão no BASA, movidos, sem dúvida, pelo ódio, tem passado do limite da crueldade e, mais uma vez, estamos sendo severamente humilhados.

Os provisórios gestores da instituição, “colegas” de trabalho, negam a esses engenheiros qualquer negociação relacionada a um Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, por puro ódio e, como forma de retaliação, e, na tentativa de mascarar suas incompetências, têm “empurrado com a barriga” os débitos trabalhistas. Em 2015, por força judicial, os engenheiros começaram a receber o seu piso salarial, porém o banco o faz de forma parcial, desconsiderando as promoções no reflexo deste pagamento, ou seja, todos os engenheiros recebem o mesmo valor de salário, não importa em que nível esteja (se são TC1 ou TC12). Desde 2015, então, os engenheiros só recebem benefícios e reajustes salariais por ordem judicial.

As formas de perseguição da gestão do banco em relação à categoria bancária são diversas, mas, não resta dúvida que os engenheiros figuram no topo da lista como persona non grata, na hora de se superarem no preparo das retaliações.

Em Setembro de 2019, por ocasião do pagamento das diferenças do dissídio 2018/2019 os engenheiros do Pará tiveram descontado em seu salário uma “diferença”, encontrada, segundo o banco, na folha do mês de Agosto. A tal diferença foi descontada na Rubrica 239 – Férias Ordenado – Devol. (Mês Setembro). Tão logo os engenheiros identificaram que, na verdade, o banco tinha deixado de considerar reajustes na gratificação e no auxílio creche devidos, e, que, no caso, era o banco quem devia aos engenheiros. A diferença em favor dos engenheiros somente foi devolvida no mês de outubro.

O caso mais recente foi que, por “desarranjo” tecnológico, ou, ainda, por displicência, o BASA depositou nas contas dos engenheiros do Pará R$ 3.000,00 (três mil reais) referentes ao adiantamento de PLR e abono que são específicos do ACT bancário, e, depois, anunciado o estorno, na terça-feira, (09), e, em seguida, o anúncio de mais outro desconto de R$ 3.000,00 (três mil reais), causando muitos transtornos para vários colegas que estão, inclusive, tentando reorganizar sua vida financeira após a recente retirada de benefícios dos trabalhadores como: o ticket alimentação, cesta de alimentação, auxílio creche, etc., benefícios com grande impacto na qualidade de vida dos engenheiros de suas famílias. Uma perseguição covarde, desumana e injusta a trabalhadores que dedicam sua força de trabalho e expertise em prol da instituição.

Isso tudo faz parte de um grande conglomerado de estratégias de maldade organizado, que vem sendo, sistematicamente, aperfeiçoado com o objetivo de desestabilizar, desmontar a luta dos trabalhadores pela retomada e garantia dos seus direitos. Tais iniciativas nutrem o deboche dos gestores, mas, de forma indiscutivelmente nociva e em maior medida, geram fragilidades nos controles, insegurança e riscos para a instituição.

Toda a forma de retaliação sofrida, traduzida em humilhação para essa categoria de trabalhadores do Banco da Amazônia, não vai ficar barato.

Diretoria da AEBA e Diretoria do SENGE-PA

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