AEBA Banco da Amazônia COVID 19

Temos que organizar a defesa dos trabalhadores contra o COVID-19

Na tarde de ontem o presidente da AEBA, Gilson Lima e a diretora Administrativa, Andréa Amaral, estiveram reunidos com a gerente da GEPES, para discutir as últimas medidas tomadas pelo Banco da Amazônia em relação à Pandemia do COVID-19 (Clique aqui e veja as medidas adotadas pelo banco), bem como, as sugestões entregues no mesmo dia pela AEBA ao banco (clique aqui e confira a matéria!).

Durante a reunião, a AEBA louvou o fato de o banco ter criado um grupo de crise para tratar este assunto gravíssimo, mas, reiterou que, ao ler as medidas do banco, identificou algumas insuficiências.

Algumas das questões que destacamos na reunião:

– As portas vão estar abertas nos andares, mas a catraca do térreo e os elevadores estarão sujeitos à contaminação, haja vista que o contato manual permanece. Propomos retornar ao modelo anterior de entrada e a contratação de ascensoristas.

– Pedimos o fechamento imediato da agência de São Paulo e todas as que estiverem em áreas de Transmissão Comunitária ou que tiveram contato com pessoas que estejam com suspeita de contágio. Ela afirmou que vai fechar, possivelmente, São Paulo, mas, o restante será estudado, caso a caso. Até aí, não sabíamos da situação da Agência de Icoaraci, onde uma empresa contratada de São Paulo está prestando serviços com pessoas que estão em observação sobre o contágio. Também não tínhamos conhecimento sobre Agência Manaus Shopping Samauma, onde um colega está em observação e que teve contato com os outros colegas. Recebemos notícias do Acre que, assim como de outras localidades, ainda estamos checando.

– Pedimos o cancelamento de todas as viagens nacionais que passem por aeroportos internacionais e/ou por cidades onde já se encontram em estágio de Contaminação Comunitária, apesar de que a decisão já restringe bastante essas viagens. Ela afirmou que, provisoriamente, não será alterada essa questão no Comunicado, e seguirão o que está escrito lá, ausência do trabalho por 7 dias.

– Pedimos um adiantamento de parte da PLR, haja vista não ser “o pagamento”, mas, adiantamento, para custear fatos novos que ocorrerão como o cancelamento de aulas (babás), cuidados médicos de familiares, etc. Ela disse que simpatizou com a proposta e vai levá-la para o jurídico e à direção.

Mesmo sabendo que essas medidas do banco são provisórias, como afirmou a gerente da GEPES, e que os canais de comunicação entidades x banco permanecerão abertos, reiteramos que não devemos agir de forma passiva, esperando os problemas aparecerem para reagir.

A AEBA e os sindicatos combativos que possuem associados no BASA (AM, MA, AC, TO), estão em permanente vigília e, nas situações urgentes, se necessário, decidindo com os colegas nos locais de trabalho se podem paralisar algumas atividades que colocam em risco a saúde dos trabalhadores e de seus familiares.

A opção nesse momento é o diálogo, mas a saúde dos trabalhadores e de seus familiares é algo que não espera muita conversa alheia a ações.

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