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Engenheiros do BASA iniciam greve.

Esclarecimento à sociedade.

     Os engenheiros do Banco da Amazônia no Pará declaram que após muitos anos de sofrimento vividos em razão da política de perseguição promovida pela Diretoria do Banco, e depois de muito tempo convivendo com o “mudos operandi” da Diretoria, quando se trata de negociação, NÃO ACREDITAM NA DIRETORIA, mas se a Diretoria fizer uma proposta formal, por escrito, e não apenas uma matéria jornalística, o movimento grevista iniciado neste dia 06 de setembro, será suspenso.

     Diante disso, a Diretoria do Sindicato dos Engenheiros do Pará vem a público para prestar informações e esclarecer fatos sobre o movimento de Greve iniciado hoje no Banco da Amazônia.

1.            Os engenheiros do Banco da Amazônia percebiam os menores salários dentre as empresas e órgãos públicos. Tal como ocorre hoje com o pessoal da TI, com os TC´s não engenheiros e com os Técnicos Bancários.

2.            Isso ocorria por que o Banco da Amazônia não cumpria o disposto na Lei 9.450-A de 1966, que estabelece o piso salarial da categoria de engenheiro no Brasil.

3.            Em virtude disso o SENGE-PA ajuizou tal como fizeram outras entidades em todos os estados de atuação do Banco da Amazônia, ação visando cobrar o pagamento do piso profissional.

4.            A ação foi ajuizada em 2010. EM 2012 transitou em julgado com reconhecimento do direito.

5.            Na sentença o juiz autorizava o Banco a compensar valores pagos na forma de benefícios e obrigava o banco e obrigava o banco a cumprir o piso com todos os reflexos.

6.            Depois de 3 anos conseguindo postergar a execução finalmente em 2015 o Banco iniciou a execução. Porém, ao invés de compensar simplesmente excluiu os engenheiros do ACT sob o argumento de que não eram mais categoria bancária e sim categoria diferenciada.

7.            Porém, isso não muda em nada o fato dos engenheiros serem empregados do Banco, da mesma forma que os advogados, contadores, médicos e profissionais de TI.

8.            Sendo assim ficamos sem tíquete, auxilio creche, abono assiduidade, promoção, e sem qualquer beneficio do ACT. Por pura vontade de perseguir a diretoria resolveu cortar os benefícios. Lembrem que os engenheiros sempre estiveram na linha de frente das greves que conquistaram esse direito.

9.            Não bastasse isso, a partir de 2016 a Diretoria resolveu retirar as funções comissionadas de analistas. Tirou dos engenheiros da Matriz, depois das Superintendências e finalmente das agências. Hoje todos os engenheiros fazem análise, são analistas apenas no sistema, mas não recebem comissão de analista.

10.          Então os engenheiros iniciaram uma luta judicial. Ajuizaram ações individuais para incorporar função, retomar tíquete e outros benefícios e a partir de 2016 passaram a protocolar pauta pedir mesa de negociação.

11.          Em 2016, os engenheiros queriam negociar, mas o banco nunca, jamais, se dispôs. Então os engenheiros fizeram greve e ajuizaram um dissídio e o Banco argumentou que o dissídio não tinha comum acordo e o dissídio foi arquivado.

12.          Em 2017 novamente os engenheiros protocolaram pauta, o Banco nunca negociou, a não ser nas audiências de conciliação, mas dessa vez a tese do comum acordo caiu e o TRT decidiu julgar procedente a ação e restabeleceu os direitos dos engenheiros. Os benefícios não voltaram ainda por que ainda resta julgar um embargo de declaração.

13.          Então os engenheiros estão faz três anos sem benefícios. Esse ano, o banco decidiu negociar. Mas já sabe que perdeu o dissídio de 2017. Fez duas mesas de negociação com o SENGE, mas não apresentou proposta.

14.          A proposta que o Banco apresentou às demais entidades é uma indecência. Mas sequer essa proposta foi feita para o SENGE. Então os engenheiros estão sem proposta.

15.          Na última mesa de negociação a Comissão de Negociação disse que se os engenheiros suspenderem a Greve eles fazem uma proposta em 30 dias. Mas não se pode trocar uma Greve por uma promessa de proposta.

16.          O SENGE está à disposição da Comissão de Negociação para a qualquer momento continuar as negociações, mas o Banco precisa fazer uma proposta concreta, formal. Se o Banco fizer uma proposta formal, por escrito, nós suspendemos a GREVE.

Diretoria do SENGE-PA

Fonte: ASCOM SENGE-PA

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