Banco da Amazônia

Acidente expõe a precariedade do trabalho dos engenheiros

No Pará a situação é ainda mais grave

Os fatos

Acidente na BR 422 deixa motorista preso na ferragens

O engenheiro do Banco da Amazônia Jahilson Pereira dos Santos, sofreu um grave acidente no final da manhã de segunda-feira (21), na altura do KM 45 da BR 422, que liga Tucuruí a Novo Repartimento. Jahilson estava a serviço do Banco, em seu veículo particular, quando colidiu de frente com um caminhão que vinha em sentido contrário e, após a primeira colisão, houve um novo choque frontal, desta vez com uma Van, que também seguia para Novo Repartimento. Jahilson ficou preso nas ferragens, estava consciente e se queixava de muitas dores na altura do peito. Segundo os motoristas do caminhão e da Van, a poeira teria sido apontada como causa do acidente, por conta da baixa visibilidade.

O socorro

O corpo de bombeiros e uma viatura do SAMU se deslocaram até o local do acidente que fica a aproximadamente 20km do município de Novo Repartimento.

Após os primeiros socorros realizados, o motorista foi conduzido até o Hospital Regional de Tucuruí – HRT, onde segue internado com suspeitas de fraturas.

Com imagens e informações do floresta news – www.sistemafloresta.com.br

A NOTÍCIA CHEGA AOS COLEGAS DE TRABALHO

Ainda na segunda feira (21), a notícia sobre o acidente automobilístico com o colega engenheiro do Banco da Amazônia, Jahilson Pereira dos Santos, foi recebida com grande preocupação. A serviço do Banco da Amazônia, em seu automóvel particular, ele dirigia pela empoeirada, sem sinalização e bastante precária estrada BR 422 de Tucuruí a Novo Repartimento. Uma verdadeira aventura a qual vários empregados desta instituição têm que enfrentar.

Utilizando o triste episódio vivido pelo colega Jahilson, precisamos ressaltar o que há de extremamente preocupante e deve ser destacado em relação à situação dos engenheiros do Basa no Pará:

1 – Porque, assim como todos os engenheiros do Banco da Amazônia, no estado do Pará, Jahilson está sem ACT – Acordo Coletivo de Trabalho desde 2015, além de terem sido suprimidos: seu auxílio alimentação, sua função comissionada, seu abono assiduidade, seu direito a acesso ao auxílio creche, terem reduzido e congelado suas diárias a serviço.

2 – Porque, se fosse necessário – o que não será, pois Jahilson não teve ferimentos muito graves – e ele tivesse a necessidade de recorrer ao benefício do INSS, ele teria sua remuneração reduzida a 1/3 do valor, haja vista que até 2015 ele, como todos os engenheiros, tinham garantido em situações dessa natureza, a integralização de suas remunerações, definidas em ACT.

3 – Porque, em virtude de tudo isso citado acima, os gestores do Banco insistem em afirmar que existe má vontade de todos os engenheiros, inclusive de nosso colega, em realizar os seus trabalhos.

Estamos aliviados porque essa história não teve um desfecho mais dramático e torcemos para que Jahilson se recupere o mais rápido possível.

No Banco da Amazônia custa caro trabalhar – Correndo o risco de pagar com a própria vida ou com a perda de um patrimônio particular, essa é a realidade do trabalho dos engenheiros do Banco da Amazônia. Os trabalhadores que têm que viabilizar condições para atuar a serviço do Banco. Diariamente os engenheiros arriscam suas vidas a serviço de um Banco que os expõe a situações de risco e ainda os penaliza com a retirada de direitos e com o abandono à própria “sorte”. E ainda há quem diga que os engenheiros não querem trabalhar. Esperamos que repensem o quão leviana é esta afirmação!

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