Banco da Amazônia

ERRO²: Desconto Pecuniário das Supostas Horas Não Compensadas Está Comprometido

A Diretoria do Banco da Amazônia resolveu administrativamente devolver no todo ou em parte os valores descontados dos empregados, que segundo seu frágil controle não compensaram a totalidade das horas de greve do ano passado.

Ao que parece, a diretoria descobriu o erro no erro. A medida errada de desconto, afrontando deliberadamente a sentença de Dissídio Coletivo, descontando unilateralmente parte dos já baixos salários dos empregados sem processo administrativo foi aplicada de forma errada aos empregados que gozaram férias e que no período entraram de Licença para Tratamento de Saúde (LTS). Além disso, o cálculo do valor da hora de trabalho estava errado.

Diante de tanto erro a diretoria resolveu então permanecer no erro, devolveu os valores descontados para alguns empregados, mas manteve o essencial da decisão. Foi apenas uma correção de percurso.

Alertamos ainda, na mesa de negociação, quando a direção AEBA foi informada sobre a intenção do desconto, que isso provocaria uma guerra judicial desnecessária e foi exatamente que aconteceu.

Atualmente existem em tramitação cinco ações judiciais que demandam sobre a devolução dos recursos. Entre elas, uma da AEBA conforme já noticiamos.

Continuamos apostando no bom senso e aguardando que essa medida política, que comprovadamente padece de qualquer racionalidade técnica ou jurídica seja completamente revogada.

PARECER CONTÉM INVERDADES: Típico dos métodos dessa gestão do Banco, o Parecer que deferiu o desconto dos dias de greve faz alusão a um "termo de compromisso", supostamente assinado pelos empregados no qual constaria que se o empregado não compensasse a totalidade das horas autorizava de antemão o desconto. Desconhecemos esse tal "termo de compromisso" e mesmo se houvesse seria juridicamente nulo, uma vez que seu teor afronta diretamente a legislação trabalhista.

A AEBA está em alerta e não vai permitir que em hipótese alguma a direção do BASA use do autoritarismo que é sua marca registrada para ludibriar ou coagir os funcionários.

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