Banco da Amazônia

AEBA se solidariza com a greve de PMs e bombeiros.

Fotos: Kleiton Reis (Portal ORM)

A AEBA se solidariza com a greve iniciada por PMs e bombeiros que reivindicam um reajuste salarial dígno. A Associação assim como a sociedade em geral reconhece a importância de ambas as categorias. A AEBA apoia esta luta mais do que justa.

PMs e bombeiros rejeitam proposta e decidem nesta quinta se vão paralisar

A reunião desta quarta-feira (18) entre policiais militares e bombeiros ativos e inativos, não chegou a um acordo. As propostas discutidas na terça-feira (17) foram apresentadas hoje (18), porém a categoria não decidiu se iniciará ou não a greve no Estado.

Nesta quinta-feira (19) haverá uma nova assembleia entre a categoria junto a representante do governo, Alice Viana, secretaria de administração. Os policiais tentarão fazer com que suas reinvidicações sejam atendidas e ouvirão se o governo tem uma nova proposta a oferecer.

Mais de acordo com a Polícia Militar, alguns policiais da região metropolitana de Belém,resolveram aderir a greve mesmo antes da reunião desta quinta (19). A PM não sabe ao certo quantos policiais paralisaram, mas pelo menos duas Zonas de Policiamento (ZPOL)deram início agreve na noite desta quarta (18).

Sobre a reunião anterior – Em entrevista ao Portal ORM na manhã desta quarta-feira (18), o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Pará, cabo Edivaldo Xavier, disse que 'o objetivo da categoria é negociar e não fazer grave'.

De acordo com Edivaldo, o governo ofereceu um reajuste que varia entre 14,3% e 22,4% em cima do salário dos soldados, sargentos e subtenentes, mas a categoria almeija um reajuste de 100% nos salários devido às perdas.

Edivaldo ainda ressaltou que o movimento pretende negociar até chegar a um acordo, mas que se não forem atendidos, uma possível greve pode acontecer a partir desta quinta-feira (19).

Reajuste – Policiais e Bombeiros pedem 100% de reajuste, mas de forma desdobrada, ou seja, aumento de 10% de acordo com a mudança de patente do oficial. Na proposta, de soldado para cabo, o oficial teria 10%, cabo para sargento mais 10% e assim por diante, até a última patente.

O Governo propôs que esse reajuste salarial fique entre 14 a 22% mas que entre patentes o aumento seja de 5% fixo, porém somente até aspirante quase tenente, acima disso não ficou acordado aumento nesta primeira reunião. Para os oficiais acima de 'tenente', deverá ser apresentada uma nova proposta até a próxima sexta-feira (20).

Com o reajuste proposto pelo Governo, o soldado, que ganha hoje R$ 1.689,50, passará a receber R$ 2.128,80. O aumento é de 14,13%, tendo a partir daí um aumento escalonado de 1% a cada patente. O subtenente que ganha atualmente R$ 2.531,47 deve ganhar R$ 3.185,62.

Redação Portal ORM

Deixe seu comentário

Seu email não será publicado.

Notícias relacionadas