Banco da Amazônia

Banco da Amazônia empurra categoria para a GREVE

Silvio Kanner, presidente da AEBA garantiu presença mediante procuração.

Na manhã de hoje a comissão de negociação do BASA esteve reunida com os representantes do SEEB-MA, para a discussão da pauta de reivindicações específicas da categoria. Na reunião, o representante do SEEB-MA, Raimundo Nonato Costa, reiterou defendendo a presença da AEBA na mesa de negociação, o que vem ocorrendo nos últimos anos. Costa ressaltou a força histórica da Associação na defesa dos interesses dos empregados do Banco da Amazônia. “Se existe uma entidade que conhece bem e vivencia 100% dos problemas dos empregados do BASA, essa entidade é a AEBA, mesmo que legalmente ela não tenha direito de participar das negociações, este papel deveria lhe ser atribuído por mérito e respeito à sua luta pelas causas dos bancários.” Enfatizou Nonato Costa.

Na ocasião, a comissão de negociação do Banco afirmou que o Banco não possuí nenhuma proposta para apresentar, disse ainda que aguardará um posicionamento da FENABAN, e só assim apresentará algo mais concreto às entidades. Diante desse posicionamento da comissão, Silvio Kanner explicitou que este ano o foco principal das negociações será as reivindicações específicas e que, portanto, independentemente da FENABAM, há a necessidade de discutir sobre os problemas peculiares aos empregados do Banco que são:

– Novo PCS

– Reajuste reembolso do Plano de Saúde

– Isonomia do piso salarial com os demais Bancos Federais (R$ 1.600,00)

– Reajuste Salarial de 25%

– Reposição das Perdas Salariais

– Ponto Eletrônico

– Isenção de Tarifas para os Empregados

– Retorno do Programa de Educação Continuada

– Isonomia de acesso do Quadro de Apoio a Funções Comissionadas

– Revisão do Novo Modelo de Negócios protagonizado pelo Banco

– Revogação da NP 118

– Revogação do Seguro Para os alto-executivos do Banco

“Está na hora das mesas de negociação ter como foco principal os problemas intrínsecos aos empregados do BASA e serem abordadas de forma diferenciada, já que, os empregados do Banco da Amazônia também são tratados de forma desigual quando comparado aos demais Bancos Públicos Federais”, ponderou Silvio Kanner.

Nonato Costa exemplificou do ponto de vista econômico, problemas que precisam ser solucionados para que sejam evitadas complicações maiores de caráter social, “A grave situação salarial dos empregados do Banco é conhecida e reconhecida pela diretoria do Banco, que se mantém inerte às carências e à urgência por mudanças que de fato interfiram positivamente na qualidade de vida do empregado. Se o Banco alega que não suporta remunerar a altura seus empregados, em um determinado momento, este empregado também não suportará mais as condições de trabalho oferecidas pelo Banco e sairá da instituição, o que culminará no aumento da escassez da mão de obra, sobre carga de trabalhos e outros inúmeros problemas oriundos dessa realidade que já é vivida por muitos, aumenta o número de agências e diminui o número de empregados”. Silvio Kanner completou ainda, “O Sentido dessa Campanha Salarial não está na mesa da FENABAN, ela também é importante, mas pelos motivos expostos à comissão, provamos o porquê ela não é nosso foco principal”.

Silvio pontuou várias reivindicações possíveis de serem atendidas, se houver boa vontade por parte do Banco, fundamentando sua viabilidade. “Precisamos de uma política que nivele nosso piso salarial, é aí que queremos avançar”.

Ao final da reunião a comissão de negociação sustentou seu discurso de que aguardará a mesa da FENABAN para marcar nova reunião e se comprometeu em levar à diretoria da instituição os apontamentos, também registrados em ata, levantados pelos representantes das entidades. “Queremos deixar claro que a mesa da FENABAN será apenas nosso ponto de partida, nosso foco principal é a específica”. Finalizou Silvio Kanner.

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