Banco da Amazônia

Banco da Amazônia não apresenta proposta viável para empregados

   Comissão de Negociação dos Empregados e a Contraf-CUT propõem a manutenção
da greve no Banco da Amazônia

A única proposta apresentada hoje durante a retomada da negociação com o Banco da Amazônia limitou-se a oferecer aos trabalhadores apenas o reajuste de 7,5% para os empregados que recebem até R$ 5.250, a exemplo do proposto pela Fenaban, e mantendo 4,29% para os que têm remuneração acima desse valor. Durante a reunião o Banco deixou claro que Piso Salarial e PLR não entrariam em discussão naquele momento e se manteve irredutível para debater esses itens na mesa de negociação. A comissão dos empregados ressaltou a importância em haver a valorização do piso e da distribuição da PLR conforme o acordo da Fenaban, e que qualquer negociação que exclua esses quesitos se torna inviável para o bancário.

As negociações e os avanços tidos nas outras instituições e principalmente nos Bancos públicos foram levantados pela Comissão dos empregados que declarou seu repúdio quanto à postura discriminatória em relação ao pleito dos empregados do Banco da Amazônia. “Sentar em uma mesa e não receber propostas justamente para as questões de maior interesse do bancário inviabiliza a negociação, além de aumentar a indignação dos trabalhadores. Definitivamente estamos em patamares muito diferentes de negociação quando comparados com os demais Bancos federais.” Enfatizou Miguel Pereira, representante da Contraf-CUT na Comissão de Negociação dos bancários.
 
Para Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN e da AEBA “É vergonhoso que o Banco da Amazônia que paga o menor salário da categoria a seus empregados, retome as negociações sem uma proposta decente.”
 
“É lamentável que tenhamos uma proposta dessas. O Banco da Amazônia poderia ter uma postura diferenciada, se limitar apenas a seguir o índice da Fenaban é insuficiente diante das necessidades dos seus empregados.” Destacou Rosalina Amorim, presidenta do Seeb PA/AP.
 
Sérgio Trindade, presidente da Comissão de Negociação dos empregados criticou “Percebemos que não existe no Banco uma vontade de resgatar o ânimo dos bancários e nem de investir na valorização do seu empregado. As conquistas dos outros Bancos, até os regionais, têm correspondido aos anseios dos empregados. Com essa proposta o Banco da Amazônia leva o funcionalismo a se manter no movimento e fortalecer muito mais sua luta.”
 
A Comissão de Negociação dos Empregados do Banco da Amazônia e a Contraf-CUT orientam que todos os bancários se mantenham firmes na greve mesmo que outros Bancos públicos e privados aceitem as propostas específicas de seus Bancos e da Fenaban, uma vez que o Banco da Amazônia se recusa a atender as principais reivindicações, entre as quais estão: reajuste do reembolso saúde, isenção de taxas e tarifas bancárias, isonomia de direitos entre novos e antigos empregados, PLR e participação nos resultados por cumprimento de metas sociais e um novo PCS que contemple encarreiramento e ascensão funcional para os empregados do Quadro de Apoio, a aumento do piso salarial dos TB’s e dos TC’s com a implementação do salário mínimo profissionais de cada segmento.

Deixe seu comentário

Seu email não será publicado.

Notícias relacionadas